A maioria dos pais faz o seu melhor para que os filhos sejam felizes e preocupa-se quando algo de menos correto possa estar a acontecer.
Com uma observação atenta e diária, é possível compreender se os nossos filhos estão a desenvolver-se bem e se estão felizes, no entanto, os psicólogos vão mais longe e apresentam uma lista de sinais a que os pais devem estar atentos.
Nunca é demais reforçar que, em caso de dúvida ou quando alguns destes sinais estão presentes, deve-se recorrer ao apoio especializado e, para isso, existem muito bons profissionais de psicologia que podem ajudar nessa tarefa.
Assim, analise o seu filho e veja se ele se enquadra em algum destes sinais:
• Raramente sorri.
• Não brinca com as outras crianças, apesar de estar numa idade que o favorece nesse aspeto.
• Apesar de ter uma boa saúde física, a criança geralmente fica irritada e parece frustrada.
• O seu comportamento muda repentinamente sem uma justificação.
• Por norma, é uma criança reservada que, de repente se torna agressiva. Se antes não era assim, esse sinal é ainda mais contundente e deve ser levado em consideração.
• As mudanças de humor não apresentam uma razão lógica, clara ou aparente.
• As suas emoções são muito intensas e as respostas explosivas. Neste ponto também deve ser tida em conta a idade da criança, uma vez que, as mais pequenas apresentam uma maior dificuldade em se controlarem.
• O seu filho está frequentemente doente, com sintomas comuns como: mal-estar geral, vómitos ou dor de estômago. Em muitos casos, não há uma razão para essa situação.
• Tem falta de apetite.
• Tem pesadelos ou sofre de terrores noturnos.
• Começou a apresentar atrasos evolutivos. Por exemplo, voltar a fazer xixi na cama quando já tinha ultrapassado essa fase.
• Não tem vontade de ir à escola ou mostra-se agressivo ou com raiva para não ter que ir.
• Não tem amigos e não se quer socializar.
• Quando brinca, mostra-se agressivo e conflituoso.
• Qualquer coisa o incomoda e reclama de tudo.
• É uma criança que se isola com facilidade.
• Não tem interesse em participar na vida familiar.
Naturalmente que, os pais atentos se dão conta da presença destes sinais quando existem, no entanto, nem todos sabem como devem reagir. É por essa razão que sugerimos que não hesite em pedir apoio especializado.
Ao mesmo tempo, os pais têm um papel fundamental em todo o processo, uma vez que, com carinho, compreensão e muito diálogo, conseguem ganhar a confiança da criança para que desabafe, para que lhes conte o que se passa e que saiba que os pais estão ali para a ajudar.
Fátima Fernandes
