No âmbito do acompanhamento e apoio especializado a vítimas de violência doméstica, de violência de género e de tráfico de seres humanos, a CCDR Algarve confirma em comunicado, que foram aprovadas através do Programa Regional Algarve 2030, quatro candidaturas com atuação em toda a região.
Os projetos estão ligados a intervenções no âmbito do atendimento, acompanhamento e apoio especializado a vítimas de violência doméstica e violência de género, com a valência de apoio psicológico para crianças e jovens vítimas de violência doméstica, que serão desenvolvidas pela organização TAIPA nos concelhos de Aljezur, Monchique, Lagos e Vila do Bispo (projeto GAVA – Gabinete de Apoio à Vítima), e pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima - APAV nos demais territórios (projeto APAV Algarve 2.0 – atendimento a vítimas de violência doméstica).
Outras intervenções, "numa resposta direta e articulada com a ação das estruturas de atendimento", serão desenvolvidas pela Cruz Vermelha Portuguesa através da Casa de Acolhimento de Emergência de Vítimas de Violência Doméstica da CVP Faro-Loulé, e pelos Centros de Acolhimento e Proteção nas valências de apoios social, jurídico e psicológico ao longo do processo de autonomização ou encaminhamento para outra resposta, que serão desenvolvidas pela APAV.
De acordo com a CCDR, o apoio a estes 4 projetos, de cerca de 700 mil euros no âmbito do Programa Algarve 2030, dá continuidade, nos próximos dois anos, às intervenções citadas na região, contribuindo para dar resposta aos objetivos da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018-2030 “Portugal + Igual” e dos respetivos planos de ação.
