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Palestras, oficinas, mercado e concertos integram Festival Fértil em Olhão

 
Palestras, oficinas, mercado cultural e concertos são atividades que compõem o programa do Festival Fértil, que tem um cariz ambiental e se realiza no chalé João Lúcio, em Olhão, entre 04 e 06 de outubro, disse fonte da produção.

Esta é a segunda edição do festival, que é promovido pelo município de Olhão e tem “uma produção a 100% da Môces, que é uma associação sem fins lucrativos, sediada no Algarve e que faz projetos de inovação social, cultural e ambiental”, disse Maria Lopes, da associação produtora do festival.
 
“O Fértil é um festival ambiental, 100% gratuito, com palestras, ‘workshops’, ‘talks’, atividades, mercado cultural e concertos durante três dias, a 04, 05 e 06 de outubro, no chalé João Lúcio em Olhão, que é um espaço perto do Parque de Campismo de Olhão”, afirmou Maria Lopes, frisando que o festival se realiza no recinto dessa casa que está rodeada por área verde na zona nascente da cidade algarvia.
 
Maria Lopes explicou que, durante a primeira edição, o festival decorreu apenas “na parte exterior, ao ar livre”, mas este ano os visitantes vão notar uma “grande diferença”, que passa por “também abrir o museu” que está instalado na antiga casa do poeta olhanense João Lúcio (1880-1918), onde funciona também a Ecoteca de Olhão.
 
“E vamos ter experiências, exposições, alguns ateliês dentro do museu, mediante visita guiada. E continuamos com os palcos que temos cá fora e todos os ‘workshops’, todas as palestras, as ‘talks’ e as atividades, que são gratuitas também”, antecipou este elemento da produtora, frisando que o festival procura promover valores como a “permacultura, a ecologia, a sustentabilidade, a inclusão social ou desenvolvimento pessoal”.
 
A alimentação consciente, a construção natural e técnicas de construção com terra, ‘mindfulness’ e técnicas de fermentação natural ou plantação são algumas das áreas que vão também estar em foco nas atividades previstas para o festival.
 
O evento vai contar com Mike El Nite (em DJ ‘set’) e as bandas 3AM, Naomi Falcon & The Dub Collective, Mudblood, The Threw, Sonzeira, além dos DJ Discossauro e Enrique.
 
A representante da associação produtora do festival precisou que o festival vai assim contar com “’food trucks’, portanto, comes e bebes para todos os gostos”, depois de a organização ter decidido alargar o conceito depois de uma primeira edição dedicada à alimentação vegana.
 
As entradas são gratuitas e a participação nas iniciativas será feita por ordem de chegada, mas durante o festival o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas “vai dinamizar dois passeios, sábado e domingo de manhã [05 e 06 de outubro], e esses, sim, são mediante inscrição”, referiu.
 
Questionada sobre o número de pessoas esperado no Festival, Maria Lopes respondeu que gostaria de dobrar os números de visitantes que o festival teve na primeira edição e que “rondaram as 1.000 pessoas por dia”.
 
Lusa