No passado domingo, chegou ao RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, em Olhão, uma águia-cobreira (Circaetus gallicus) vinda do concelho de Moura com uma fratura no rádio direito.
Suspeitando-se de tiro, a equipa veterinária decidiu realizar um RX, tendo confirmado as suspeitas. Foram identificados três projéteis de caçadeira: "na cabeça, ombro direito e costado esquerdo, e restos de um quarto projétil no foco da fratura".
Segundo o RIAS, foi possível retirar um dos projéteis, "mas os restantes não puderam ser extraídos por questões médicas". Depois de ter sido colocada uma ligadura na asa, a águia foi transferida para uma câmara de recuperação interior, onde está a ser vigiada constantemente.
Refira-se que a águia-cobreira é uma espécie com estatuto de conservação 'quase ameaçada' em Portugal.
Projéteis do tiro de caçadeira