Yolanda Hopkins conquistou, esta quarta-feira, a 3.ª posição no Saquarema Pro, sexta e última etapa do Circuito Challenger Series 2024, ficando muito perto de garantir a qualificação para o circuito mundial da World Surf League do próximo ano.
Segundo comunicado da Associação Nacional de Surfistas, Yolanda, de 25 anos, precisava de chegar à final da prova brasileira para garantir a quinta e última vaga de acesso ao World Tour feminino de 2025, mas acabou por ceder nas meias-finais frente à francesa Vahine Fierro, por somente 1,06 pontos.
As contas estavam a correr de feição ao sonho da surfista algarvia, que ao início da manhã tinha vencido a compatriota Teresa Bonvalot nos quartos-de-final, vendo ainda algumas das adversárias diretas serem eliminadas nessa mesma fase. Nas meias-finais restavam somente Yolanda Hopkins e Vahine Fierro na luta pela vaga final e ambas cruzaram-se na primeira semifinal. Quem vencesse a disputa garantia a entrada na elite mundial feminina do próximo ano.
Depois de uma troca de ondas equilibrada no início da bateria, Yolanda ganhou algum ascendente. No entanto, a resposta da francesa veio a meio da bateria e colocou-a na frente com 12,73 pontos, contra 11,67 da portuguesa. A precisar de somente 6,24 pontos para garantir nova reviravolta na bateria, Hopkins acabou por não encontrar ondas com potencial até final da bateria, vendo, assim, o sonho do World Tour ser adiado.
Ainda assim, Yolanda Hopkins sai de Saquarema com o melhor resultado da carreira no circuito Challenger Series, depois de esta temporada ter conseguido chegar aos quartos-de-final em três etapas. Em termos de ranking, Yolanda terminou o circuito no 8.º lugar, a três lugares, mas a somente um heat, do top 5 que daria o aceso circuito mundial de 2025.
Houve mais portuguesas em destaque no Saquarema Pro, com Teresa Bonvalot a ficar no 5.º lugar e Francisca Veselko a terminar na 9.ª posição. Teresa fechou a temporada no 16.º posto do ranking, enquanto Kika alcançou o 19.º lugar.
Na prova masculina Guilherme Ribeiro foi o melhor português na etapa brasileira, onde alcançou o 33.º posto. Sem qualquer português nos primeiros lugares do ranking, Frederico Morais, que não competiu no Brasil, terminou a temporada como o melhor representante nacional, na 73.ª posição.