Após o colégio de comissários ter decidido anular a primeira etapa, na sequência de um erro de sinalização que levou parte do pelotão a falhar a meta em Lagos, os tempos para a geral final começarão hoje a contar, nos 177,6 quilómetros a partir de Lagoa.
O triunfo na Fóia, no final de uma jornada que tem início marcado para as 12:00 e que inclui cinco contagens de montanha, a última das quais a coincidir com a meta, valerá, assim, a primeira amarela.
As dificuldades da ‘viagem’ começam logo ao quilómetro 36,6, onde o pelotão encontrará a contagem de terceira categoria da Picota, que antecede uma da mesma dificuldade em Alferce (99).
O terceiro teste montanhoso será novamente de terceira categoria, desta feita em Marmelete (141,5), pouco antes de os ciclistas encontrarem a meta volante de Monchique (155,4), que distribui seis, quatro e dois segundos pelos três primeiros classificados.
Ao contrário do que tem acontecido, a subida final, com 8,4 quilómetros de extensão, faz-se pela vertente norte da serra, com zonas de inclinação menos constantes e alguns troços de maior dificuldade, nomeadamente a 3,5 quilómetros do final, onde a pendente média é de 10%.
Esta nova opção faz também com que o pelotão ‘encadeie’ a escalada final com a subida da Pomba, de segunda categoria, cujo ponto alto dista apenas 3.100 metros das primeiras rampas da Fóia.
Os pretendentes ao triunfo final não deverão descurar o facto de, em edições anteriores, o vencedor desta etapa ter coincidido com o campeão, como aconteceu com Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogacar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.
A chegada à Fóia está prevista para as 16:36.
Lusa
