Saúde

Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da ULS Algarve em greve esta quinta-feira

Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da ULS Algarve em greve esta quinta-feira
Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da ULS Algarve em greve esta quinta-feira  
Fotos - Freepik
 
É já na próxima quinta-feira, 8 de agosto, que os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT), a trabalhar na Unidade Local de Saúde do Algarve, vão estar em greve. Para esse dia está agendada uma concentração dos profissionais, em frente ao Hospital de Faro, entre as 10h00 e as 13h00.

"Vamos continuar a luta por instituição porque continuamos a aguardar que o Governo anuncie respostas concretas às nossas reivindicações. Caso isso não aconteça até setembro, a luta vai escalar passando a ser uma luta com greves e manifestações nacionais" reforça o presidente do Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, Luis Dupont, num comunicado.
 
Segundo o sindicado, estes profissionais «vão denunciar a incorreta aplicação da Lei 34/2021, de 8 de junho, que introduziu alterações às regras de transição e de reposicionamento remuneratório na carreira de TSDT, a não aplicação do Acordo Coletivo de Trabalho aplicável aos referidos trabalhadores, com vínculo de direito privado, publicado no Boletim do Trabalho e do Emprego com o nº 23, de 22.06.2018, a incorreta aplicação, até à data, da circular conjunta ACSS e DGTF de 2 de novembro aos TSDT em regime de CIT, a incorreta atribuição de pontos, no valor de 1,5 pontos por ano, que resulta da avaliação de desempenho dos TSDT, a deficiente aplicação, com prejuízo para os trabalhadores, das normas subsistentes do DL 56499, de 21.12 e a errada interpretação e aplicação dos termos em que se processa o vencimento do direito à progressão remuneratória, por efeito da avaliação de desempenho, consagrada no art. 156º, nº 9 da Lei 352014, de 20.06». 
 
Com esta paralisação, os sindicalistas dizem que podem não se realizar diversos exames complementares de diagnóstico, como, análises clínicas, ecografias, raio X, entre outros, bem como atividades nas áreas da terapêutica, nomeadamente, farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional. A não realização destes exames terá impacto não só no diagnóstico e em cirurgias programadas, por exemplo. Refere o sindicato que, «os serviços mínimos vão assegurar apenas as urgências».