Segundo adianta nota da associação, as bio-regiões consistem em áreas geográficas onde agricultores, cidadãos, operadores turísticos, associações e o poder local, estabelecem uma parceria para a gestão sustentável dos recursos locais, dando centralidade à produção e consumo alimentar de base biológica e agroecológica. A Rede Internacional das Bio-Regiões (INNER) está atualmente presente em dezenas de territórios a nível global, incluindo quatro territórios portugueses: Idanha-a-Nova, São Pedro do Sul, Alto Tâmega e Margem Esquerda do Guadiana.
A moderação da mesa-redonda estará a cargo de Inês Costa Pereira, investigadora do Centro de Investigação de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade, CERNAS-ESAC - Escola Superior Agrária de Coimbra. A sessão conta com a participação de Armindo Jacinto - presidente do município de Idanha-a-Nova, Ana Paula Martins - presidente do município de Tavira, Sónia Pires - vereadora do Ambiente do município de Tavira, Valter Matias - presidente da direção da cooperativa Guadimonte, Maria de Lurdes Carvalho - diretora da unidade de planeamento e desenvolvimento regional da CCDR Algarve, I.P. - Centro de Competências da Dieta Mediterrânica, e David Machado - representante da bio-região margem esquerda do Guadiana.
Refira-se que Idanha-a-Nova, é o primeiro território português a vencer uma das categorias dos Prémios Europeus de Produção Biológica 2023, promovidos pela Comissão Europeia.
A iniciativa visa compreender de que forma o Sotavento algarvio ou a região do Algarve, reúnem condições para se tornarem Bio-regiões. Pretende ainda explorar a possibilidade, de a agricultura, a biodiversidade e a paisagem funcionarem como “parte de um todo”, ao mesmo tempo que promovem o desenvolvimento económico e social dos territórios, fomentando sistemas alimentares sustentáveis, como componentes chave na caracterização das ditas “bio-regiões”.
Esta é a primeira de várias conversas que a Al-Bio pretende levar a cabo em torno deste assunto, a sessão insere-se no projecto MEDadap Tavira: Agroecologia em Contexto Mediterrânico, com o apoio do Município de Tavira, e em parceria com o Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS).
A atividade é gratuita e aberta a toda a comunidade.