Luís Graça e Juan Espadas, presidente do PS Algarve e Secretário-geral do PSOE Andaluzia, mostraram-se de acordo na defesa das políticas públicas para a promoção de casas acessíveis à classe média e aos jovens e para a garantia de respostas de saúde para as populações de ambos os lados do Guadiana.
Segundo explica uma nota do PS Algarve, os dois dirigentes socialistas estiveram juntos no XX Congresso do Partido Socialista do Algarve e comprometeram-se a ser "uma voz única" na defesa da participação dos municípios e das regiões do Algarve e da Andaluzia na definição das políticas de coesão, água e mobilidade na União Europeia com o deputado Luís Graça a pedir apoio do seu congénere da Andaluzia para a ligação ferroviária entre os dois países “Faro e o Algarve ganham com a ligação ao corredor ferroviário do Mediterrâneo que nos insere na rede europeia mas Sevilha e a Andaluzia também ganham com uma nova ligação a Lisboa.”
No encerramento do congresso socialista que decorreu no fim-de-semana em Vila Real de Santo António, o presidente, Luís Graça, pediu ainda ao governo para "parar com o veto de gaveta" em relação ao Hospital Central do Algarve. O presidente do PS Algarve assegurou que não fora as eleições antecipadas o hospital já estaria em concurso e que o processo ficou concluído na pasta de transição do Governo do PS para a AD e que de acordo com o cronograma da equipa de projeto, está tudo pronto para abrir o concurso internacional, "cada trimestre que passa, e já passaram seis meses, é tempo desperdiçado, tempo perdido, que nos afasta de ter o novo hospital central a funcionar e a servir os algarvios em 2030. O PSD está a fingir que faz, num verdadeiro veto de gaveta, para depois vir apregoar que a obra é sua, mas cada dia que passa é um dia a mais. O projeto ficou concluído e o processo de concurso está pronto é preciso lançar o mesmo, sem mais desculpas ou delongas", frisou.
Os socialistas do Algarve elegerem ainda os membros da Comissão Política Regional para os próximos dois anos numa lista liderada por António Miguel Pina, presidente da Associação de Municípios do Algarve e que obteve 97,5% dos votos dos quase 300 delegados presentes.