A mente muda quando alguém especial aparece nas nossas vidas e capta-nos a atenção.
Segundo a ciência, existem alguns sinais que nos ajudam a clarificar o que sentimos, são eles:
- Aumento da dopamina, que ativa centros de recompensa, como acontece com qualquer vício;
- Desejo, motivação, obsessão, idealização, necessidade de proteger o outro;
- Insónias, perda de apetite, aumento da excitação e da ansiedade;
- Alterações de humor, instabilidade quando está na presença da pessoa amada e confusão mental;
- Ciúme: imaginar que quem amamos pode estar com outra pessoa;
- Empatia intensa que se revela através de uma sensibilidade especial e uma necessidade de agradar e de proteger o outro;
- Medo da rejeição;
- Maiores níveis de otimismo, leveza e esperança na vida;
- Euforia e necessidade intensa de estar com a pessoa amada;
- Insegurança e medo de falhar;
- Apego emocional;
- Necessidade de contacto físico, de proteger e ser protegido;
- Imitação e conectividade;
- Aumento da generosidade;
- Mudança de visual;
- Aumento da frequência cardíaca, mãos transpiradas, sensação de frio na barriga, voz trémula e excitação quando se está na presença da pessoa amada;
- Dificuldades em gerir o tempo que passa muito depressa quando está com quem ama e, muito devagar quando estão afastados;
- Pensa muito na pessoa ao longo do dia e faz muitos planos futuros;
- Dificuldades de concentração e pouca objetividade na realização das tarefas diárias.
Os especialistas nesta matéria também evidenciam que, amor e atração não são a mesma coisa porque:
- No amor existe um forte desejo em criar situações que incluam a pessoa amada, a necessidade de contacto físico, apesar de este não ser o centro da sua atenção;
- Necessidade de estabelecer um compromisso e de dar continuidade ao que se sente;
- É importante sentir o que o outro também está a sentir e fazer planos em conjunto.
No caso da atração, é tudo mais passageiro, quase que momentâneo. Quando acaba o encontro, é quase como se também terminasse o vínculo que vos unia no decurso do ato sexual ou do contacto presencial. Na atração existe uma maior sobrevalorização dos aspetos e caraterísticas físicas, dos sinais que promovem o encontro e pouco resta para além de uma descompressão quase instintiva.
Registam os especialistas que, quando se trata de uma atração, não existe envolvimento emocional, ficando o encontro apenas no domínio da superficialidade.