Política

"Se alguém desistiu da oncologia no Algarve, nos termos em que a propôs foi o PS" - Cristovão Norte

Cristovão Norte (Foto - PSD Algarve)
Cristovão Norte (Foto - PSD Algarve)  
Na sequência da polémica sobre a continuidade do projeto do centro oncológico na região, o PSD Algarve diz ter denunciado, "ao longo dos últimos meses, o estado de putrefação em que o anterior Governo e a Câmara Municipal de Loulé deixaram a ideia de um centro oncológico no Algarve".

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Em comunicado, Cristovão Norte explica que a Câmara de Loulé "cedeu um terreno que a própria diz que não serve para que nele se construa o centro oncológico com o presente regulamento urbanístico - porém durante dois anos nada fez para o alterar, a ULS Algarve apresentou um projeto que a Câmara de Loulé diz que extravasa a área de construção do terreno que não serve para centro oncológico; e, segundo um ex-responsável governamental de governos PS, entre outros técnicos, a obra custa 50 milhões e não 14, como foi anunciado, para os quais só estavam garantidos 8".

Sobre a conclusão do PS de que o PSD passou "a certidão de óbito do centro oncológico". O social democrata questiona "como se passa uma certidão de óbito de algo que nem concebido foi: sem terreno, sem projeto, sem financiamento, com prazo de conclusão no final de 2024, afinal, o que sobrava?". "Se alguém desistiu da oncologia no Algarve, nos termos em que a propôs, foi o PS, mais ninguém."

O presidente do PSD Algarve fala de uma "inacreditável situação criada, a qual revelou o total desleixo, leviandade e incompetência", tendo o atual Governo entendido que a solução mais adequada era a de integrar as valências do centro oncológico no novo hospital. 

"Da nossa parte, não nos interessa se lhe chamam centro oncológico e se é público ou privado, se está dentro ou fora do hospital, essas são questões de natureza técnica que pressupomos acauteladas em qualquer uma das soluções, o que interessa é ter o tratamento dos doentes em melhores condições, sempre no Algarve e sempre com a maior dignidade. É esse o nosso compromisso. Queremos os doentes tratados no Algarve e não vamos descansar enquanto assim não for", conclui.