Economia

SATA reforça ligações previstas para 2024 entre Ponta Delgada e Faro

Foto - SATA - Azores Airlines (Facebook)
Foto - SATA - Azores Airlines (Facebook)  
A operadora aérea Azores Airlines vai reforçar com mais uma frequência as ligações entre Ponta Delgada e Faro, no Algarve, que terão início no próximo verão, anunciou hoje o Grupo SATA.

De acordo com a transportadora, “a procura registada até ao momento levou ao incremento da oferta, com ligações diretas à quarta, sexta e domingo, que começam no dia 02 de junho de 2024”.
 
A operação entre a maior cidade açoriana e a capital de distrito algarvia tinha sido anunciada em agosto, mas na altura estavam previstas ligações duas vezes por semana, à quarta-feira e ao domingo.
 
Os voos partirão de Ponta Delgada às 09:00 e de Faro às 13:25, com tempo estimado de duração de duas horas e 25 minutos.
 
“Com esta aposta a companhia aérea aumenta a sua oferta para os passageiros e reforça a sua posição no mercado nacional, aumentando também a conectividade da rede nos Açores”, refere a nota hoje divulgada.
 
A operadora aérea ressalva que o aeroporto internacional de Faro “representa a principal porta de entrada de turistas na região e a segunda maior entrada externa de passageiros, a nível nacional”.
 
Já em agosto, a SATA indicou que estes voos serão realizados “em equipamento Airbus A320 com capacidade para 168 lugares”.
 
O grupo lembra que, com base na sua oferta, turistas com origem na América do Norte, por exemplo, podem usufruir da rede da Azores Airlines para viajar para um leque de destinos em Portugal continental (Lisboa, Porto e Faro) e insular (Madeira), e outras cidades da Europa, como Paris, Frankfurt, Barcelona ou Bilbau.
 
A Azores Airlines encontra-se num processo de privatização, prevendo-se uma alienação no mínimo de 51% e no máximo de 85% do capital social da companhia.
 
Em junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).
 
Lusa