Saiba se a sua relação está no bom caminho

Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que, todas as relações passam por momentos positivos e negativos, que é fundamental que estejamos preparados para enfrentar as dificuldades ao lado de quem amamos e que, o diálogo é a base para que tudo se esclareça e funcione melhor, no entanto, sabemos muito bem que nem sempre é assim e que nem todos os adultos estão dispostos a assumir um compromisso, a viver uma relação com entrega e responsabilidade e que, a vida a dois é complexa e maravilhosa ao mesmo tempo.

 

Nesse sentido, é essencial que registe estes sinais de alerta para saber se a sua relação está no bom caminho e que recorde que, as pessoas são diferentes, possuem as suas particularidades positivas e negativas, que não gostamos das mesmas coisas e que, manter uma relação agradável e saudável requer cumplicidade, entrega, empatia, muito respeito e cedências.

 

Ao mesmo tempo, reflita se estes pontos fazem parte da vida e da convivência a dois:

 

Quando estamos bem numa relação, faz sentido que tenhamos sentimentos de segurança, desejo de permanência e planos de futuro com a outra pessoa. O medo normal que faz parte de nós acaba por transformar-se em apoio mútuo, conforto e carinho. Estamos bem com a outra pessoa e conseguimos explicar e ultrapassar muitos dos nossos medos. A relação não está no bom caminho quando também temos um medo permanente de perder o outro, pelas dúvidas e instabilidade que nos transmite.

 

A confiança é a base de uma relação estável e deve começar a ser construída logo nos primeiros encontros. Quando tal não existe, podemos afirmar que a relação não está no bom caminho, que dificilmente vamos sentir alegria ao lado do outro e ainda menos, estar libertos para construir um projeto de vida a dois.

 

Quando sentimos que o outro está em linha connosco e que, igualmente nós também conseguimos corresponder-lhe, naturalmente que estamos na relação certa para o encontro de emoções positivas, momentos de felicidade, respeito, cooperação e uma convivência harmoniosa e construtiva. Se, pelo contrário, não conseguimos fazer planos a dois, se duvidamos um do outro, se até nos prejudicamos pela desorganização que isso acarreta e ficamos limitados pela presença do outro na nossa vida, efetivamente, não estamos na relação certa.

 

Uma relação é saudável quando ambos os parceiros respeitam-se nas diferenças e nas características comuns. Cada um é livre de ser e de se assumir tal como é, mas conseguem partilhar a cumplicidade, a empatia, o projeto de vida e as diferenças de forma positiva. A dependência emocional não permite o bem-estar e a felicidade nem do próprio, nem do outro.

 

Quando estamos numa relação saudável, conseguimos trocar pontos de vista sem perder a nossa identidade e o respeito por nós próprios e pelo outro. Nestes casos, as discussões são encaradas como pontos a favor da sinceridade e da necessidade de resolver e de ultrapassar os problemas e as diferenças, sem perder de vista o interesse mútuo e a capacidade de conversar sem levantar o tom de voz e sem permitir que percamos a razão por algum comportamento desajustado. Conversar, mesmo que de uma forma mais acesa, deve ser considerada como uma regra a ter em conta mesmo nos momentos mais difíceis, já que isso traduz o amor que se sente e partilha, tal como o respeito que se assume de parte a parte.