A conferência, que acontece já este sábado, terá início às 15h30. Como em qualquer lugar, Milreu foi-se construindo ao longo do tempo em momentos de catástrofe, de crises, de estagnação e de progresso. Escapam-nos a maior parte das vicissitudes que influenciaram a evolução do sítio ao longo dos primeiros mil anos da Era cristã, mas os registos histórico e arqueológico permitem-nos conhecer alguns eventos que terão influenciado Milreu, positiva ou negativamente. O professor, João Pedro Bernardes, irá analisar esses momentos que, para além de terem influenciado o sítio romano e medieval de Milreu, terão tido repercussões mais vastas em toda a região, como a peste antoniniana ou a devastação que assolou todo o litoral em finais do século II.
A visita orientada, terá início às 11h00, de domingo, tendo como objetivo conhecer os principais espaços do monumento, destacando a sua função e o que podemos ver hoje. Quem é que vivia em Milreu? A que se dedicavam? Quem aqui continuou as atividades agrícolas depois da queda do império romano? Porque é que 10 séculos após a sua construção, a villa foi abandonada? Como as alterações climáticas podem afetar estas estruturas frágeis? Estas são algumas questões que, António Medeiros e Margarida Guerreiro, irão abordar ao longo da visita.
Em 2025, celebra-se o Património resiliente face às catástrofes e conflito.
A participação é gratuita, mediante inscrição para milreu@patrimoniocultural.gov.pt
Para saber mais sobre o acontece nestes dias consulte a página: https://eventos.patrimoniocultural.gov.pt/dims/2025