Rui Cristina explicou que, apresentou a sua candidatura com base numa "radiografia" que fez ao concelho, tendo registado algumas lacunas que precisam de ser resolvidas. Como primeira prioridade, defende que é preciso mais habitação. Para resolver o problema, disse que o objetivo passa por construir 500 fogos a custos controlados, mas para isto acontecer, "temos que terminar a reavaliação o quanto antes do PDM - Plano Diretor Municipal, que é de 1.ª geração e que está a ser reavaliado desde 2016, com três prorrogações de prazo. Se houver vontade política, consegue-se reavaliar o plano em dois anos para criar mais bolsas de terrenos para construção e um gabinete de via verde na parte do urbanismo para que os licenciamentos sejam mais céleres, numa altura em que temos jovens albufeirenses que querem construir a sua primeira habitação e têm processos na Câmara a demorarem mais de um ano".
Quanto à saúde, o autarca referiu que há 18 mil munícipes sem médico de família, e que pretende criar uma parceria público-privada com o setor social para serem dadas consultas a quem não tem médico. "Se correr como o planeado, prevemos que sejam dadas 12 mil consultas no primeiro ano". Falou também do novo Centro de Saúde, que tem de avançar "o quanto antes".
Sobre a segurança, reforçou que "a lei tem de ser cumprida" com uma polícia municipal forte, e "não é com um efetivo de 9 agentes". Rui Cristina quer que sejam contratados mais polícias municipais com um efetivo mínimo de 30 agentes. "O que tem acontecido, é que a polícia municipal tem autuado, tem feito outro tipo de ações que acabam por chegar à Câmara e ficam na gaveta", considerou.
Ainda neste âmbito, há o objetivo de aumentar o número de câmaras de videovigilância e dar melhores condições à GNR para que o concelho seja mais atrativo para os militares daquela força de segurança, criando casas de função e investindo em melhores infraestruturas como a construção de um posto da GNR em Olhos de Água.
O autarca falou também do problema da Rua da Oura e da Baixa da cidade, apontando para uma nova requalificação urbana de forma a atrair outro tipo de turistas e mais famílias, referindo que era assim no passado. "A cidade tem de ser boa para quem lá vive e para quem investe e, serei sempre o fiel da balança com equilíbrio para que seja bom para todos", expressou.
Uma auditoria às contas do Município, é uma das medidas que pretende lançar no imediato "para ter dados factuais de como foi gerida a Câmara, como está a parte financeira e se as decisões foram bem tomadas. Queremos iniciar o novo ciclo de governação do zero e com o pé direito", concluiu.