A ter lugar entre os dias 28 de julho e 8 de agosto, esta será uma residência criativa dedicada ao trabalho com fibras vegetais, nomeadamente palma, esparto e cana com o objetivo de valorizar e preservar as artes e ofícios tradicionais do concelho.
A iniciativa proporcionará a 12 participantes a oportunidade de mergulhar no universo das fibras vegetais. Durante 11 dias, os participantes terão contacto direto com técnicas ancestrais, desde a recolha das matérias-primas até ao desenvolvimento de criações próprias, assinala a autarquia de Loulé.
O programa inclui deslocações ao terreno para a recolha de materiais, workshops sobre o ciclo de preparação das fibras e formação nas principais técnicas artesanais. Num segundo momento, os participantes irão criar peças inovadoras que serão posteriormente apresentadas numa exposição em 2026. A Câmara Municipal de Loulé assegura alojamento, apoio técnico de mestres artesãos e de um designer, bem como um espaço de exposição para as peças desenvolvidas.
A residência destina-se a artesãos, designers e artistas com experiência em trabalho manual e interesse na pesquisa de novas formas de expressão para as artes tradicionais.
As candidaturas são individuais e devem ser submetidas até ao dia 25 de maio, para o e-mail [email protected]. Os interessados deverão enviar Curriculum Vitae, portfólio com os trabalhos já realizados e carta de motivação onde demonstrem a sua visão sobre a salvaguarda das artes tradicionais.
Os resultados serão divulgados até ao dia 8 de junho.