O refeitório/bar da escola EB 2,3 Professor Paula Nogueira, em Olhão, foi invadido na madrugada de segunda-feira, por alguém que apenas consumiu alimentos e saiu. Segundo avançou a PSP ao Algarve Primeiro, casos idênticos já aconteceram noutras escolas da cidade, estando sob investigação.
Sabe-se que a polícia esteve na Escola Professor Paula Nogueira a fazer perícias. Ao nosso jornal, António Camacho, diretor do departamento de Educação e Coesão Social do Município de Olhão, avançou que as medidas que são tomadas neste tipo de situações passam por contactar as autoridades. Sobre a escola em causa, que está em obras, disse que «os monoblocos têm alarme, mas sem videovigilância, que é uma competência dos órgãos de gestão das respetivas escolas».
António Camacho falou de casos esporádicos em que os intrusos não levam coisas de valor, apenas alimentos. «É uma situação que não é desejável mas acontece» assumiu. O responsável explicou que os sistemas de deteção de intrusos nos recintos das escolas básicas do 2º e 3º ciclos e secundárias, não são da responsabilidade da autarquia, mas do ministério da Educação, «os contratos de videovigilância com empresas são feitos pela tutela e estão ativos». Ainda assim, o representante do município não considera que as escolas de Olhão sejam inseguras.
Para já, a investigação prossegue a cargo da PSP.