O PSD exige que as sessões solenes do Dia do Município de Olhão, 16 de junho, incluam no protocolo, o direito ao uso da palavra de todos os partidos políticos da oposição.
Em comunicado, o partido lamenta que na passada sexta-feira, "as únicas vozes que se fizeram ouvir na sessão solene do Dia do Município foram as do Partido Socialista, com as intervenções do presidente da Câmara, António Miguel Pina, e do presidente da Assembleia Municipal, António Cabrita, que tomaram a palavra".
Na mesma missiva, os sociais-democratas também criticam, que "os membros das Assembleias de Freguesia sejam desconsiderados, esquecidos, ou mesmo sonegados, em todas as cerimónias oficiais, sendo convidados apenas os vereadores, deputados municipais e presidentes de Juntas de Freguesia".
Ao mesmo tempo, consideram que a inauguração da estátua de homenagem ao Mariscador Olhanense, já vem tarde, e lamentam "a forma como os mariscadores são tratados pelo Executivo Municipal, que cada vez mais privilegia o turismo, em detrimento do seu povo de origem - os pescadores olhanenses - sendo estes muitas vezes esquecidos, ou colocados em segundo plano, nas opções estratégicas de desenvolvimento da cidade de Olhão", lê-se no comunicado.
No que concerne às obras públicas, culpam o Executivo Municipal, por ser "incapaz de executar uma obra que não seja danosa para os olhanenses, quer pelas dificuldades causadas no dia-a-dia, quer pela ineficácia da sua gestão, quer pelo incumprimento dos prazos, ou mesmo na criação de alternativas de acessos e de medidas de mitigação dos prejuízos causados que impactam negativamente a vida da população", segundo explicam.