Reunida em Faro, esta quarta-feira, a Comissão Política Distrital do PSD, aprovou saudar o Governo pelas recentes medidas de regulação da imigração.
Em comunicado, o PSD/Algarve reconhece que as medidas agora anunciadas «promovem uma integração humanista e atalham caminho na urgente reorganização institucional, especialmente premente após o espetacular falhanço que foi a criação da AIMA, que nada mais deixa do que uma situação de calamitoso caos nos postos de acolhimento de imigrantes».
A comissão distrital considera que «este bloqueio precisa de ser resolvido urgentemente para evitar maiores prejuízos ao Algarve», aplaudindo a criação de mecanismos destinados a mitigar os «elevados níveis de congestionamento e os enormes atrasos verificados nos postos de fronteira dos aeroportos de Lisboa e Faro, na esperança de que essas iniciativas trarão uma solução definitiva para o caos que tem imperado no posto de fronteira do aeroporto de Faro ao longo dos últimos anos, com grave prejuízo para a operação aeroportuária e para os movimentos económicos subsequentes».
O PSD/Algarve salienta, contudo, que deverá haver «cautela e ponderação» na aplicação das 41 medidas anunciadas pelo Governo, «em respeito às características de cada região». Os sociais-democratas lembram que a economia do Algarve continua a necessitar de mão-de-obra, «sendo fundamental criar boas condições de acolhimento e de rápida integração para todos aqueles que vêm para o nosso mercado de trabalho, num espírito de fidelidade ao ideário humanista e tolerante do PSD».
Na oportunidade, a Comissão Política Distrital expressa também o seu reconhecimento ao Governo pela forma «expedita, eficaz e corajosa com que tem enfrentado os problemas do País», manifestando a sua disponibilidade para colaborar com o Governo, no desbloqueio do Hospital Central do Algarve (HCA), na criação de um programa de habitação adequado às carências específicas do Algarve, nas questões da mobilidade ou na educação. Sublinha também o anúncio, recente, das novas medidas que vão permitir a injeção na economia algarvia de mais de 360 milhões de euros, «constituindo o maior programa de investimento sectorial que o Algarve já conheceu».
