Após a demissão do primeiro-ministro António Costa, o PSD Algarve entende que é tempo de os algarvios fazerem uma avaliação geral do desempenho dos governos PS, em particular, dos compromissos assumidos para com o Algarve.
No que a este aspeto diz respeito, Cristóvão Norte, presidente do PSD Algarve, assinala em comunicado, que “não se cumpriram as promessas do novo hospital, da redução de 50% das portagens, da requalificação da 125 entre Olhão e Vila Real de Santo António, das obras no Porto de cruzeiros de Portimão, da diversificação da economia com uns tais 300 milhões prometidos no tempo da pandemia ou das graves questões da água. Nem uma única casa foi entregue no Algarve no âmbito do programa arrendamento acessível e mais de 5000 alunos começaram o ano sem pelo menos um professor a uma das disciplinas. A par disso, é hoje mais demorado ter acesso a uma consulta ou cirurgia e há mais algarvios sem médico de família. Até na eletrificação da ferrovia em curso, a obra tem um ganho marginal para a região porque para a cruzar de uma ponta à outra vão ser necessárias umas insuportáveis 2h25m. Não houve qualquer reforma estrutural das opções de futuro da região.”
O social democrata refere que apesar da surpresa "com este desenlace, já estávamos a trabalhar, criando de raiz um programa com um grupo de estudo composto por independentes e militantes, denominado Movimento Algarve".
O PSD Algarve espera que se abra um novo ciclo na região, criticando a "hegemonia socialista que não é reivindicativa e tem posto em causa o futuro do Algarve", conclui.