Política

PS considera que discurso do primeiro-ministro no Pontal esqueceu os algarvios

 
O PS Algarve entende que o primeiro-ministro anunciou, em Quarteira, na Festa do Pontal, apoio financeiro do governo para dois cursos de medicina, em Évora e em Vila Real, "mas esqueceu-se que o aumento do número de alunos no Algarve é custeado pelas câmaras municipais da região".

Em comunicado, o PS Algarve exige que o governo assuma também o financiamento do ensino de medicina na Universidade do Algarve, "pois agora que o Estado pretende financiar o aumentos de vagas para estudantes de medicina noutras regiões do país não faz sentido que no Algarve sejam as autarquias e os algarvios a garantir esse custo".
 
Para o presidente do PS Algarve "se o objetivo do país é aumentar o número de estudantes de medicina nós até podemos estar disponíveis para prolongando o atual apoio dos municípios contribuirmos para um novo aumento do número de vagas de estudantes do Mestrado Integrado de Medicina da Universidade do Algarve, eventualmente até aos 144 alunos, pois mais estudantes de medicina na Universidade do Algarve significa mais médicos para tratar da saúde dos algarvios, mas o financiamento das 48 vagas abertas no ano letivo de 2021 / 2022 com o objetivo de chegarmos a 2025 / 2026 com um total de 96 alunos devem passar a ser garantidas pelo Estado", defende.
 
Os socialistas algarvios lamentam ainda que o novo Hospital Central "tenha passado de primeira prioridade durante a campanha eleitoral para uma data indeterminada e indefinida". 
 
Luís Graça, também deputado à Assembleia da República, recorda que "o Governo do PS deixou todas as peças do concurso concluídas, incluindo o dimensionamento e o plano funcional do novo hospital" e que o concurso internacional só não foi lançado devido à dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições legislativas antecipadas com a consequente entrada do governo do PS em funções de gestão corrente, mas agora, quatro meses depois das eleições, "o PSD esqueceu-se das promessas feitas aos algarvios e o novo hospital fica infelizmente de fora das prioridades da direita e a abertura do concurso volta a ser adiada indefinidamente".