Política

PS Algarve admite que resultado eleitoral "não corresponde às expectativas"

Foto - PS
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O presidente do PS/Algarve, Luís Graça, admitiu hoje que o resultado eleitoral na região “não corresponde às suas expectativas”, apesar da vitória em 10 dos 16 concelhos, depois de ter perdido dois dos cinco deputados eleitos em 2022.

“A Federação do PS não pode deixar de sinalizar que o resultado eleitoral não corresponde às suas expectativas, apesar da vitória verificada na maioria dos concelhos do Algarve e de ter ficado à frente da Aliança Democrática em 14 dos 16 municípios”, lê-se numa nota enviada por Luís Graça à agência Lusa.
 
O Chega foi o partido mais votado no círculo eleitoral de Faro, passando da terceira força política, com 23.988 votos em 2022, para 64.228 (27,19%) nas eleições de domingo, aumentando de um para três os mandatos parlamentares, atribuídos a Pedro Pinto, João Graça e Sandra Ribeiro.
 
O PS perdeu o estatuto de partido mais votado no distrito, com 25,46% (60.123 votos), menos cerca de 17.000 votos em relação a 2022 (77.740), perdendo dois dos cinco deputados eleitos há dois anos. O PS elegeu Jamila Madeira, Jorge Botelho e Luís Graça.
 
A Aliança Democrática foi a terceira força política mais votada, com 22,39% (52.885) e assegurou três mandatos: Miguel Pinto Luz, Cristóvão Norte e Ofélia Ramos.
 
Luís Graça realça que o PS “regista, com humildade democrática, o aumento dos sinais de insatisfação e de protesto que impõem a todos os democratas e, em particular, aos socialistas, reflexão e redobrada determinação” em vários setores da sociedade.
 
Entre eles, adianta, está o combate às desigualdades sociais, promoção das qualificações dos jovens e de emprego de qualidade e a devida inserção social dos mais frágeis e desprotegidos, realça.
 
O dirigente regional assegura que os eleitos socialistas vão trabalhar no parlamento “de forma a honrar a confiança” que os algarvios depositaram, prometendo “forte vigilância na execução dos projetos e investimentos para a região”, nas áreas da saúde, eficiência hídrica, transportes, habitação, bem como do fim das portagens na Via do Infante.
 
Lusa