Economia

Proveitos da atividade turística até outubro ultrapassaram total de 2022

 
Os proveitos da atividade turística até outubro superam o total de 2022, somando 5.401 milhões de euros, equivalente a mais 20,8% que no mesmo período de 2022, tendo sido registadas 68,5 milhões de dormidas, segundo o INE.

“Neste período [entre janeiro e outubro], os proveitos totais atingiram 5,4 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,2 mil milhões de euros, valores que ficaram já acima do total anual de 2022 e que refletem a evolução da procura e dos preços dos serviços prestados”, referem as estatísticas da atividade turística hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
 
De acordo com o documento, até outubro o número de hóspedes aumentou 13,7% para 26,3 milhões e as dormidas 11,0%, para 68,5 milhões, enquanto a estada média recuou 2,4%, para 2,60 noites.
 
Entre residentes em Portugal, o número de hóspedes subiu 5,0%, para 10,1 milhões e as dormidas 1,6%, para 20,46 milhões, enquanto a estada média de residentes em Portugal recuou 3,3%, para 2,02 noites.
 
O número de hóspedes residentes no estrangeiro também aumentou, em cerca de 20,0% até outubro, para 16,24 milhões, à semelhança do número de dormidas por cidadãos estrangeiros (15,6%, para 48,07 milhões). A estada média recuou em 3,6%, para 2,96 noites.
 
No mês em análise, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,4 milhões de dormidas, com aumentos homólogos respetivos de 8,7% e 8,5%.
 
Em outubro, esta atividade representou 584,2 milhões de euros em proveitos totais e 441,2 milhões de euros em proveitos de aposento, mais 17,4% e 18,8% face ao mesmo mês de 2022 e 49,4% e 52,2% face a outubro de 2019.
 
Por sua vez, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 69,6 euros e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,6 euros, que correspondem a aumentos de 14,1% e 11,0% face a outubro de 2022.
 
Segundo o INE, entre os municípios com maior representatividade no total nacional da atividade turística, destacaram-se Albufeira, com uma quota de 11,1% e que superou os níveis de 2019 pela primeira vez desde o início da pandemia da covid-19.
 
Já a Área Metropolitana de Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,3% dos totais e 36,9% dos proveitos de aposento), seguindo-se Algarve (24,3% e 22,3%) e pelo Norte (17,0% e 17,8%).
 
Considerando a generalidade dos meios de alojamento – incluindo estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude –, foram registados 28,7 milhões de hóspedes e 76,0 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a outubro de 2023, correspondendo a crescimentos de 13,1% e 10,7%, respetivamente.
 
Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas neste segmento aumentaram 9,0% (+7,4% nos residentes e +9,8% nos não residentes).
 
Lusa