Neste âmbito, a Câmara de Tavira apresentou vários projetos habitacionais para o concelho, que estão ligados à sua Estratégia Local de Habitação, criada em 2021, prevendo a construção de 150 habitações.
Numa sessão inserida nas comemorações do Dia da Cidade, foram dados a conhecer investimentos no Sítio da Boavista, em Tavira, com 78 fogos de habitação social e a custos controlados (54-T2, 22-T3 e 2-T4), em Santa Catarina da Fonte do Bispo com 9 fogos a custos controlados (6-T2 e 3-T3) e em Cabanas com 24 fogos de habitação social (12-T2, 6-T1 e 6-T3). Serão ainda executadas obras para habitação em Tavira, na Rua Poeta Emiliano da Costa (2-T1) e no gaveto da Rua Almirante Cândido dos Reis com a Rua 1º de Dezembro (4-T1).
À margem da sessão, a presidente referiu aos jornalistas, que os terrenos onde vão ser implementados os projetos habitacionais de Santa Catarina da Fonte do Bispo e de Cabanas, são propriedade do Município. A autarca explicou que em 2023, houve a possibilidade de aquisição de um loteamento que estava parcialmente infraestruturado, mas em processo de insolvência, tendo sido adquirido por 1,8 milhões de euros, que dará lugar ao projeto habitacional do Sítio da Boavista. Ana Paula Martins adiantou que serão também criados 6 T0's para rendas acessíveis, como forma de responder a casos de profissionais que estão deslocalizados, ligados por exemplo à saúde ou à educação e que precisam de uma habitação.
A autarca revelou que existe um lote para 6 fogos em Santo Estevão e um outro na Luz de Tavira. Vai ser também aprovada em Assembleia Municipal, a compra de 15 habitações em Conceição de Tavira. A edil acrescentou que a Câmara já exerceu em 7 vezes, o direito de preferência em casas de habitação social ou a custos controlados que estavam a ser vendidas, tendo adquirido essas habitações que foram entregues a novos agregados. Nesta fase, a autarquia está também à procura de um terreno para construir habitação em Santa Luzia, assumindo que o Município não tem capacidade financeira para levar a cabo todo o investimento que é necessário, contando com o apoio do IHRU e a possibilidade de envolver empresas privadas. «Pretendemos que hajam respostas de nova habitação em praticamente todas as freguesias do concelho, e que, em 2026 e 2027, já tenhamos mais habitação para disponibilizar a quem mais precisa e sobretudo aos jovens», notou.
