Projeto algarvio já criou 43 miniflorestas comestíveis

Este movimento de regeneração ambiental tem-se expandido rapidamente, impactando várias regiões de Portugal e até mesmo de Espanha.

 

Organizadas em módulos base de 2m x 2m, as miniflorestas comestíveis, também chamadas de mini food forests, "oferecem uma solução prática para regenerar o solo, aumentar a biodiversidade e trazer alimentos a quem as planta", explicam os promotores do projeto, numa nota divulgada. 

 

Projetadas, com base na Agricultura Sintrópica e no método Miyawaki, podem crescer até 10 vezes mais rápido do que as plantações convencionais sem o uso de fertilizantes químicos ou pesticidas. 

 

 

Embora o projeto tenha sido iniciado no Algarve, a ambição da Biggest Mini Forest é internacional. A rede está aberta para todos que desejam contribuir para a regeneração agroecológica, "Queremos que este método se espalhe pelo mundo, ajudando pessoas de todas as culturas a criar florestas comestíveis que são tão funcionais quanto bonitas e agradáveis de se visitar", afirma Luís Afonso, cofundador do projeto.

 

 

Para aqueles que desejam envolver-se neste movimento, a Biggest Mini Forest organiza no sábado, 7 de setembro, das 9h30 às 18h00, na Quinta da Fornalha, em Castro Marim, um workshop introdutório para quem quer aprender a criar a sua própria mini floresta comestível. No domingo, dia 8, das 9h30 às 18h00, acontece o Biggest Mini Forest Celebration – no Pomar dos Sabores, Jardim Botânico em Luz de Tavira e na Quinta da Fornalha, em Castro Marim.

 

Um evento para celebrar a jornada da Biggest Mini Forest, com visita de campo a miniflorestas em diferentes estágios de desenvolvimento, convívio e ainda uma conversa entre dois convidados especialistas nos métodos que inspiraram o modelo do projeto, Sónia Soares (Floresta Nativa / Método Miyawaki) e Diogo Santos (Jardim de Bolso / Agricultura Sintrópica), e os fundadores da Biggest Mini Forest, Luís Afonso e Ana Laura Cruz.

 

Inscrições para o workshop e informações adicionais aqui.