Cultura

Programa do centenário de Portimão promove caminhadas reflexivas e museu do tempo

Foto - CM Portimão
Foto - CM Portimão  
O programa do centenário de Portimão prossegue em novembro, onde se destacam diferentes atividades que evocam a memória coletiva das suas gentes.

Segundo informa o Município numa nota divulgada, a primeira proposta do mês tem como "denominador comum" as mudanças operadas nas últimas décadas em Portimão, que poderão ser apreciadas durante as caminhadas “(Com)Passos”, cujos percursos irão explorar as várias dimensões da cidade e os seus segmentos temporais, através de quatro percursos inspirados nas conversas entre o antropólogo Pedro Prista, o filósofo Nélio Conceição, o escritor Sandro William Junqueira, a historiadora Maria João Raminhos Duarte e o artista Paulo Quaresma.
 
Os (Com)passos têm o seguinte calendário e temáticas: dia 1 – “Quantos mortos tem cem anos?”, com ponto de encontro na entrada principal do Cemitério de Portimão marcado para as 10h30; dia 2 – “Do mar à periferia: a cidade reencontrada”, com encontro marcado para as 10h30 junto ao portão de entrada da Escola Básica Engenheiro Nuno Mergulhão; dia 9 - “Quando Portimão abraçou o rio”, com ponto de encontro às 15h00 na zona ribeirinha, junto ao Posto de Turismo; dia 10 – “Inventário moderno”, com ponto de encontro às 15h00 no Jardim das Águas Livres.
 
Outro dos momentos altos de novembro serão as cerimónias de enterro que fazem parte do Museu do Tempo, que neste mês terão lugar em espaços da icónicos da cidade como o Jardim Visconde Bívar (dia 23), a Praça da República, a Rua de Santa Isabel, o TEMPO – Teatro Municipal de Portimão e a Rua Arco Maravilhas (dia 24) ou o Hospital de Portimão (dia 30).
 
Conforme explica a autarquia, "a ideia é soterrar memórias presentes e futuras ligadas à cidade", tendo cada participante escolhido um objeto importante da sua vida e ligado à sua vivência de Portimão, assim como um lugar onde enterrá-lo a 50 cm de profundidade, num projeto que será terminado em dezembro. 
 
As cerimónias serão acompanhadas por momentos musicais a cargo dos grupos de guitarra elétrica, sopros e voz que, desde maio, estão a participar nos laboratórios musicais.
 
A partir desse exercício, desenvolvido ao longo do ano, será criado um mapa da cidade com o lugar de cada memória-objeto e a sua própria história, e que o público poderá percorrer, redescobrindo Portimão, desta vez, a partir das memórias e dos afetos das pessoas que a habitam.
 
Sobre estas e outras iniciativas que evocam o centenário de Portimão para o mês novembro, saiba mais em www.portimaocidadecentenaria.pt