O autoconhecimento consiste em saber mais sobre nós próprios para depois podermos melhorar as nossas relações com os outros.
Entre os seus principais benefícios estão:
Compreender melhor os seus sentimentos de forma a tomar consciência do que sente e a saber lidar melhor com as suas emoções, o que acarreta inúmeros benefícios em termos pessoais e relacionais:
Desenvolver a aceitação de forma a lidar melhor com as suas características, a assumir-se tal como é e a não necessitar da aprovação alheia para se sentir melhor consigo mesmo. Nesta tomada de consciência, importa que valorize os seus pontos fortes e que melhore aquilo que o pode impedir de obter melhores resultados e mais satisfação diária:
Conhecer melhor as suas habilidades e competências de forma a otimizá-las;
Conseguir impor limites para si e para os outros, uma vez que, esta posição vai ajudá-lo a evitar muitos problemas com os outros porque sabe o que deve ou não permitir nas relações que estabelece;
Melhorar os relacionamentos através de uma forma de expressão clara, responsável, respeitosa e consciente. Ao saber o que conta em si mesmo, saberá o que esperar dos outros e a não criar expectativas infundadas. Esta base aplica-se a todas as relações que estabelecer;
Melhorar a forma como exprime as suas emoções, opiniões e aconselhamentos já que se tornará numa pessoa mais segura e madura;
Aumentar a autoconfiança, na medida em que, quanto mais nos conhecermos menos esperamos dos outros e mais investimos nos nossos desejos, na satisfação das nossas necessidades e mais saberemos valorizar as relações com os demais:
Melhorar a tomada de decisão, devido ao desenvolvimento de uma maior lucidez que nos permite fazer escolhas mais acertadas e responsáveis, com base numa maior autonomia e segurança;
Fortalecer a autoestima e aprender a apreciar os momentos em que estamos connosco próprios. Quanto mais nos conhecermos, melhor lidaremos com as nossas características, desejos e vontades, o que eleva a segurança pessoal e nos conduz a uma maior estabilidade e tranquilidade;
Tornar-se mais proativo; porque quando gostamos de nós próprios aproveitamos melhor as nossas energias e transformamo-las em ação, na resolução de problemas e no desenvolvimento de um estilo de vida mais equilibrado e saudável, com a organização do nosso tempo e com mais motivação para agir nas mais variadas áreas de vida;
Não se deixar paralisar pelo passado, uma vez que, se considera perda de tempo e de energia guardar memórias, perdas e feridas do passado. Quando nos conhecemos bem, queremos entender o que se passou, o nosso papel e tentamos encontrar uma explicação libertadora para o sucedido, o que nos “empurra” para o presente com a tranquilidade de podermos aprender com os erros e de nos melhorarmos.
Para conseguir obter estes benefícios, é importante que olhe para si, que analise o que pensa, o que sente e que tente dar um significado às suas emoções. Deve reservar um tempo diário para fazer esta análise, para encontrar a sua essência, para assumir o que está bem, mas também para admitir onde errou e o que quer melhorar. Depois, é só colocar em prática a transformação que quer dar a si mesmo tentando pensar no que fez e no que quer mudar, assumindo sempre as falhas, sentindo as dores, mas também as alegrias.
Conversar com alguém da nossa confiança é sempre um bom ponto de partida para estabelecermos alguns compromissos e para admitirmos aquilo que nos está a incomodar. Quando não temos essa pessoa, seja o cônjuge ou um amigo, podemos sempre procurar um psicólogo que, de forma isenta, nos irá ouvir, orientar e apoiar.