Sevilha, acolheu na última sexta-feira um encontro de Embaixadores da União Europeia no quadro das comemorações do V Centenário da primeira Viagem de circum-navegação de Fernão Magalhães, evento promovido e integrado no programa da Presidência Portuguesa da União Europeia.
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), informa que o Algarve esteve presente na iniciativa, com uma delegação composta pelo Presidente da CCDR, José Apolinário, o Presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina, o Reitor da Universidade do Algarve, Paulo Águas, o Presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, e o Presidente do NERA – Associação Empresarial do Algarve, Vítor Neto.
A iniciativa realizada no Consulado de Portugal, atribuíu à presidência da Junta de Andaluzia o Prémio Magalhães, assinalando o contributo da Euroregião «no potenciar da cooperação e intercâmbio educativo, cultural, científico, económico e entre regiões e cidades» (Sevilha é sede da Rede Mundial de Cidades Magalhânicas).
Neste ato presidido pelo Embaixador de Portugal em Madrid, João Mira Gomes, estiveram presentes os conselheiros da Junta de Andaluzia das Finanças e Fundos Europeus e da Saúde, o secretário geral para as relações exteriores da Junta de Andaluzia, a tenente alcaide do Município de Sevilha, associações empresariais e câmaras de comércio e indústria de Sevilha e Huelva, entre outras entidades representativas da Andaluzia.
No ano em que se assinala o Ano Europeu da Ferrovia, o momento serviu também para reafirmar o apoio dos Municípios e empresários do Algarve à ligação ferroviária Andaluzia – Algarve, conectando o Aeroporto de Sevilha com o Aeroporto de Faro, acompanhando a posição já anteriormente assumida pelos Alcaides de Sevilha e Huelva.
Num ato público em que também participaram o Vice Conselheiro de Fomento e infraestruturas da Junta de Andaluzia e o Diretor Geral de Mobilidade de Andaluzia, foi assinado um manifesto de apoio a esta ligação ferroviária no corredor sudoeste peninsular, instando os Governos de Espanha e Portugal e a União Europeia a incluírem este investimento estratégico nas diversas fontes de financiamento com fundos europeus.
