Segundo dados da RE/MAX, imobiliária a operar em território nacional, a procura por imóveis no Algarve aumentou nos primeiros sete meses do ano.
Os mercados que mais requisitaram o Algarve entre 1 de janeiro e 31 de julho, concretamente 38 nacionalidades, os clientes nacionais continuam a liderar, intervindo em quase dois terços das transações imobiliárias (63,7%) neste período. Das nacionalidades estrangeiras, destacaram-se os brasileiros, com 9,7%, enquanto ingleses (3,7%), alemães (2,9%) e norte-americanos (2,2%) ocuparam a terceira, quarta e quinta posição, respetivamente.
Os dados relativos aos primeiros sete meses de 2024 mostram que, por concelho, Portimão foi o município mais procurado (19,3%). Loulé ficou em segundo lugar no mercado global de imóveis (15,4%), seguido de Albufeira (14,3%) que ocupa a terceira posição. Fecham o top 5 no volume da procura os concelhos de Faro (11,8%) e de Tavira (7%).
Em sentido oposto, o estudo diz que, Monchique e São Brás de Alportel, são os concelhos que registam menor procura, devido ao facto de não terem acesso ao mar e às praias, explica a REMAX.
Lagoa, Lagos e Loulé apresentam a procura mais dispersa, por oposição aos concelhos de Alcoutim e Castro Marim, onde os terrenos e as moradias constituem a quase totalidade dos imóveis procurados. Adicionalmente, são os terrenos e as moradias os tipos de imóveis que ocupam as duas primeiras posições nos concelhos de Aljezur, Monchique, Silves e Vila do Bispo, lê-se na nota da imobiliária.
A análise relativa aos tipos de imóveis mais procurados revela que, no que respeita aos apartamentos, as três tipologias mais baixas (T0 a T2) são as mais procuradas. Já nos dois concelhos mais populosos, respetivamente Loulé e Faro, são os apartamentos T1 aqueles que registam maior procura, destaca o estudo.