Em nota divulgada, a autarquia refere que o ato contou com representantes das entidades convidadas, entre as quais membros do executivo municipal, presidentes de Juntas de Freguesia, representantes de todas as forças políticas com assento na Assembleia Municipal, entidades regionais, instituições de ensino, estabelecimentos de saúde, forças de segurança e proteção civil, operadores de transporte, associações comerciais, de defesa dos utilizadores de modos suaves e mobilidade condicionada, entre outros agentes locais e regionais.
Na abertura da sessão, o presidente da Câmara Municipal de Portimão destacou a relevância do Conselho Consultivo como instrumento de participação ativa na construção de soluções de mobilidade mais eficazes, humanas e integradas. Reafirmou ainda que as questões do trânsito e da mobilidade são assumidas como prioritárias, que necessitam de soluções urgentes, mencionando que, entre intervenções já concluídas e outras em curso, o município contabiliza mais de 30 milhões de euros de investimento no último ano.
“Portimão cresceu muito e depressa, todos os dias entram e saem da cidade mais de 15 mil viaturas, pelo que urge concretizar medidas que atenuem esta pressão e facilitem a vida às pessoas.”
O vereador com o pelouro da Mobilidade enquadrou esta iniciativa no âmbito do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) de Portimão, recentemente aprovado, cuja implementação será acompanhada e monitorizada por este novo Conselho.
A engenheira Paula Teles, especialista contrata para pela autarquia e uma das responsáveis pela Rota Acessível de Portimão, apresentou os cinco eixos estratégicos que estruturam o plano de ação municipal, nomeadamente o “Portimão Caminhável”, “Portimão Ciclável”, “Promoção dos Transportes Públicos e Integração dos Modos”, “Otimização do Sistema Viário” e “Gestão do Estacionamento e Logística Urbana”.
"Com esta assinatura, os membros do Conselho Consultivo assumem o compromisso de promover políticas locais de mobilidade urbana sustentável, descarbonizadas e humanizadas, em linha com os objetivos nacionais e europeus para a neutralidade carbónica e a qualidade de vida nas cidades", conclui a nota.