O PCP está a promover uma ação de contacto com a população, junto das grandes superfícies comerciais, que envolve a distribuição de um documento sobre a matéria, nos principais concelhos da região do Algarve.
A iniciativa tem como objetivo divulgar a proposta do partido para a fixação de preços dos bens alimentares, que será debatida esta quinta-feira e com votação na sexta-feira, dia 13, na Assembleia da República.
O PCP destaca a falta de respostas do Governo, no combate à especulação, referindo que tem ao seu dispor instrumentos para enfrentar esta especulação e só não o faz porque não quer. Em novembro passado, lembra que apresentou uma proposta para controlar os preços, que foi rejeitada pelo PS, PSD, IL e Chega. Como resposta ao problema aparece a proposta de baixar o IVA, que no entendimento dos comunistas, pode ser positiva nalguns produtos, contudo, "não é solução para a escalada de preços e de lucros que continuarão a ir para os bolsos da grande distribuição, mais uma vez", frisa em comunicado.
Como forma de responder ao problema, o partido diz que é preciso enfrentar os "lucros fabulosos" (em 2022 foram mais de 629 milhões só para os 2 maiores grupos da distribuição) e aprovar a sua proposta para a criação de um regime de preços máximos a aplicar a um cabaz alimentar essencial com a definição de um preço de referência para cada um dos produtos, com base nos custos reais.