Política

PAN Algarve lança campanha em todos os concelhos para a valorização e preservação da água na região

 
A comissão distrital do PAN Algarve esteve presente no Viv´o Mercado em Lagos, numa ação de sensibilização para a valorização e preservação do recurso hidrológico na região.

Segundo os comissários distritais, este tipo de campanha reflete uma agenda do partido a nível do distrito, para chegar a todos os concelhos, por intermédio de iniciativas semelhantes.
 
Partilhas de informação, e questionários interativos, foram algumas das ferramentas utilizadas para a divulgação de informação relacionada com esta temática.
 
Para Saúl Rosa, comissário distrital do PAN Algarve, «Informação como a quantidade de água que é utilizada para gerar certas matérias ou alimentos foi tema de conversa nas abordagens que fizemos aos locais. As pessoas ficam surpreendidas com a quantidade de água que é necessária para obtermos certos alimentos, como por exemplo a manteiga (são consumidos cerca de 18.000 litros de água para produzir 1 Kg de manteiga). As nações unidas recomendam que a média de consumo diário de água por habitante seja por volta dos 110 litros, enquanto que atualmente a média em Portugal é de cerca de 190 litros por dia por habitante. Só no Algarve o consumo da rede pública de água chega aos 66 milhões de metros cúbicos por ano, segundo dados da Águas do Algarve. Ainda assim, o setor agrícola ultrapassa estes valores chegando a consumir 113 milhões de metros cúbicos por ano. É por isso necessário que todos os cidadãos possam utilizar este recurso de uma forma responsável, e o PAN tem pugnado por medidas responsáveis no que toca a medidas de preservação dos nossos recursos hidrológicos tais como a sugestão do reforço de áreas florestais urbanas, a redução de zonas impermeabilizadas, aumento da reutilização de águas residuais tratadas, a implementação de 'paisagens de retenção de água', a promoção da captura e utilização urbana de águas pluviais, a regeneração de áreas florestais (degradadas ou perdidas) com sistemas biodiversos ou uma regulamentação mais eficaz no que diz respeito ao licenciamento de grandes explorações monoculturais, procurando promover sempre que possível a implementação de sistemas pluriculturais complementares».