Economia

Orçamento da Câmara de Lagoa chega aos 48 milhões de euros, o maior de sempre

A Assembleia Municipal de Lagoa aprovou, aquele que é o maior orçamento que alguma vez o município já teve, no valor de mais de 48 milhões de euros.

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Aprovado por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2023, não teve qualquer voto contra. Contou com 16 votos favoráveis da bancada do Partido Socialista, com 3 votos favoráveis do Movimento Lagoa Primeiro e com 6
abstenções (3-PSD, 1-BE, 1-CDU, 1-CHEGA).
 
Em nota emitida ao Algarve Primeiro, o Município esclarece que a proposta de orçamento para o próximo ano, vai ao encontro da estratégia definida pelo executivo permanente, assentando em dois desígnios e seis compromissos, reforçando o trabalho "em áreas onde o concelho já é reconhecido como exemplo para a região e para o País" e priorizando outras "que são de vital importância para Lagoa".
 
Realça tratar-se de uma proposta, "que irá continuar a afirmar Lagoa como um dos melhores concelhos para viver, trabalhar, estudar e visitar", mas também, "um concelho atrativo para os investidores e visitantes que procurem o melhor do Algarve".
 
Na área financeira, é objetivo do executivo camarário, continuar a apresentar contas "equilibradas e sustentáveis".
 
Em termos de investimentos, dará primazia à substituição das principais condutas de distribuição de água do concelho, obra já em curso, e a habitação, onde Lagoa se prepara avançar para a construção de habitação social e habitação a custos controlados. O executivo espera ainda, reforçar o compromisso de dar continuidade ao "forte investimento realizado" em áreas como a educação, a cultura, a ação social, o desporto, o cuidar do espaço publico e dotar o concelho de infraestruturas vitais.
 
A autarquia sublinha que o orçamento aprovado, "prepara Lagoa para os grandes desafios do futuro, no quadro de um desenvolvimento sustentável, nas suas três dimensões, económica, social e ambiental". Para o presidente do Município, Luís Encarnação, «se tivermos que decidir entre fazer obra e apoiar as famílias, deixaremos de fazer obra. A segunda prioridade será a substituição das condutas de água e a terceira a habitação».