Economia

Oferta de casas para arrendar sobe 37% no Algarve

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O “stock” do parque habitacional português disponível para arrendar no quarto trimestre de 2023 subiu 55%, face ao que estava disponível no mesmo período de 2022, segundo um estudo do idealista, marketplace imobiliário.

Para Ruben Marques, porta-voz do idealista “algumas medidas implementadas na habitação parecem estar a impactar o mercado de arrendamento, com um aumento significativo na oferta de casas para arrendar em Portugal. As restrições no Alojamento Local, o fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e a redução de impostos sobre as rendas podem também estar a contribuir para um reforço da disponibilidade de imóveis no mercado. No entanto, apesar do atual aumento na oferta, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses.”
 
A oferta de habitação disponível para arrendar Portugal subiu em 15 capitais de distrito no último ano. A liderar a lista encontra-se o Viseu (115%), Porto (113%), Braga (85%), Lisboa (63%), Castelo Branco (53%) e Guarda (50%) como as capitais de distrito onde “stock” para arrendar casa mais aumentou. Seguem-se Setúbal (49%), Viana do Castelo (46%), Portalegre (40%), Santarém (39%), Aveiro (37%), Coimbra (35%), Leiria (32%), Évora (22%) e Vila Real (18%).
 
Por outro lado, Bragança, foi a cidade onde mais diminuiu a oferta (-16%), seguida por Ponta Delgada (-13%), Funchal (-8%) e Faro (-1%), sendo as únicas cidades analisadas onde o “stock” desceu.
 
Por distritos, o Porto liderou o aumento na oferta de casas para arrendar nos últimos doze meses, com um crescimento de 82%. Seguiram-se os distritos de Braga (80%), Viseu (63%), Leiria (61%), Lisboa (56%), Castelo Branco (51%) e Viana do Castelo (50%). Com aumentos inferiores a 50%, estão Aveiro (47%), Coimbra (38%), Setúbal (37%), Faro (37%), Santarém (31%) e Évora (26%).
 
Por outro lado, registaram-se descidas no número de casas para arrendar na Guarda (-15%), ilha de São Miguel (-9%), Vila Real (-4%), Bragança (-4%), Portalegre (-3%) e ilha da Madeira (-2%).