O Município de Lagoa e o de Tarifa, em Espanha, trabalham em conjunto para mitigar o impacto negativo que a alga marinha invasora Rugulopterix Okamurae tem tido no setor do turismo, provocando prejuízos significados nesta atividade, dada a quantidade de algas que têm aparecido nas praias a sul de Portugal e de Espanha.
Avança a autarquia em comunicado que, uma comitiva composta pelo presidente Luís Encarnação, pela vice-presidente Anabela Simão, pelo vereador Mário Guerreiro e por técnicos da autarquia deslocou-se à cidade de Tarifa, em Espanha, perto do Estreito de Gibraltar, para conhecer o trabalho efetuado pelos técnicos da autarquia espanhola, uma vez que este município já se depara com o problema da alga invasora desde 2018.
A visita incidiu sobre o estudo e os dados recolhidos até então, pelo município espanhol, as medidas tomadas para mitigar o impacto da espécie invasora e o destino a dar à mesma, depois de efetuar a recolha nas praias. Este encontro serviu também, para que o Município de Lagoa, que se depara com este problema há dois anos, pudesse partilhar a experiência e as dificuldades que tem tido em lidar com o fenómeno, explica a mesma fonte.
Além deste primeiro passo, a parceria entre ambas as autarquias, tem como objetivo realizar um estudo mais completo e detalhado desta espécie invasora, para que o mesmo possa ser partilhado com outras entidades que procuram uma solução para o problema, tais como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), a Universidade do Algarve e todos os municípios da região, conclui.