Ambiente
Movimento Salvar as Alagoas Brancas promove manifestação junto à CCDR Algarve
Face à recente declaração do Governo, de seca extrema e severa em 40% do território nacional, com especial preocupação no Algarve e Alentejo, o Movimento Salvar as Alagoas Brancas promete exigir às instituições competentes CCDR Algarve e APA, ARH Algarve, para que acionem medidas de excepção e travem "a destruição das Alagoas Brancas: um charco de água doce em cima de um aquífero que fervilha biodiversidade", sublinha em comunicado.
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Conforme relata, "em 2009 quando foi autorizado o loteamento para construir um retail park em cima das Alagoas Brancas algumas duvidas podiam-se levantar sobre a razoabilidade de tal projeto, mas hoje, à luz dos efeitos das alterações climáticas - sendo percetíveis os impactos negativos sobre o território e a seca extrema devido à baixa pluviosidade e ao aumento progressivo das temperaturas - o mesmo projeto tem que ser imediatamente travado por se tratar, entre outros, de um crime contra um recurso cada vez mais escasso: a água".
No dia 22 de maio, Dia Mundial da Biodiversidade, o Movimento promove uma manifestação, pelas 16h00, em frente à CCDR Algarve, em Faro, com o objetivo de pressionar aquela instituição para que tome medidas no sentido de salvaguardar as Alagoas Brancas que contém mais de 300 espécies de fauna e flora.