O Movimento em defesa dos doentes com cancro do Algarve (MDDCA) informa que vai fazer uma vigília de protesto à porta da Câmara Municipal de Loulé, no dia 5 de maio, sexta-feira, contra o envio dos doentes com cancro do Algarve para Espanha «e exigir, mais uma vez, o cancelamento imediato do concurso público internacional que esteve na base da expulsão dos doentes com cancro do Algarve para Espanha».
Lembra o mesmo comunicado que, no passado dia 13 de abril, foi anunciado pela presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA), Ana Varges Gomes, no Estádio do Algarve, na presença dos presidentes da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo e da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, «que o Centro Oncológico de Referência do Sul, (CORS) estaria construído, até ao final do próximo ano de 2024 e a funcionar».
O Movimento diz estar «estupefacto pelo facto de o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, ainda não tinham passado umas poucas dezenas de horas deste anúncio, ter escrito no seu Facebook que afinal a presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes, estaria a ser demasiado otimista e que o anunciado CORS, só estaria pronto a funcionar daqui a dois ou três anos».
«Sabemos que o Centro de Referência Oncológica do Sul, para já, não passa de uns rabiscos num papel em branco e que nem a primeira pedra tem previsto para o seu lançamento e sabemos que o presidente da Câmara Municipal de Loulé, e a presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro (CHUA), nem sequer se entendem sobre o tempo da obra», lê-se no mesmo comunicado.
O Movimento quer uma resposta sobre a dúvida levantada pelo autarca, se o CORS está construído e a funcionar no final do próximo ano, como disse Ana Varges Gomes, ou só estará pronto daqui a dois ou três anos como fez referência Vítor Aleixo.
