O primodivisionário Vitória de Guimarães apurou-se hoje para a quarta ronda da Taça de Portugal de futebol, ao bater o Moncarapachense (3-1), em jogo que esteve interrompido na primeira parte devido ao mau tempo.
No Estádio Algarve, casa emprestada da equipa do Campeonato de Portugal, Tomás Ribeiro (14 minutos), Jorge Fernandes (20) e Jota Silva (25) marcaram para os vimaranenses, que jogaram a segunda metade reduzidos a 10 jogadores após expulsão de Tiago Silva (45+1), enquanto Edu Souza assinou, de grande penalidade (40), o tento dos algarvios.
Com a depressão Bernard a afetar o Algarve nas últimas horas, o encontro arrancou sob péssimas condições para a prática do futebol, com muito vento e chuva torrencial.
Com o Vitória a dominar desde o minuto inicial, tentando desbloquear o nulo o mais rápido possível perante um adversário do quarto escalão, Ricardo Mangas (três minutos) e Adrian Butzke (12) ameaçaram, mas seria o central Tomás Ribeiro a abrir o marcador, aos 14, num encosto fácil ‘à boca’ da baliza, na sequência de canto e após o guarda-redes Igor ter falhado a interceção.
O dilúvio piorava e o conjunto de Guimarães mantinha a pressão, aumentando a vantagem com mais dois golos: o central Jorge Fernandes fez o 2-0 de cabeça, aos 20 minutos, após livre de Tomás Handel, e o extremo Jota Silva assinou o terceiro num remate à meia volta à entrada da área (25).
Aos 31 minutos, com a bola a travar constantemente num relvado empapado, o árbitro Tiago Martins decidiu interromper o jogo. A pior fase do temporal passou e, 40 minutos depois, com o ‘piso’ em melhores condições, a partida foi retomada.
Ricardo Mangas ameaçou o 4-0 duas vezes no espaço de um minuto, com um remate ao poste (34) e um cabeceamento à barra (35), mas o Moncarapachense reduziu de grande penalidade, com Edu Souza a converter após falta cometida sobre o próprio (40 minutos).
À beira do intervalo, Tiago Silva foi expulso, devido a entrada muito dura sobre Edu Souza, mas a inferioridade numérica não foi problema para o Vitória no segundo tempo, período em que controlou o jogo e não permitiu veleidades à equipa do concelho de Olhão.
Na única grande ocasião da segunda metade, Ricardo Mangas voltou a ver o golo que muito procurou fugir, atirando para fora num desvio ao segundo poste após cruzamento da direita (59).
Lusa