Ângela Vairinhos Dias, de 63 anos de idade, moradora na Rua Samora Barros em Albufeira, diz não desejar a ninguém a situação por que passou no dia 31 de agosto, quando estava no seu apartamento a recuperar de uma faringite e se deparou com várias pessoas que se apresentaram como pertencendo à GNR e aos bombeiros.
Médica, Ângela Dias refere que foi exigido que abrisse a porta, sem mandado judicial. Explica que "começaram a dar pontapés na porta e quebram-na como se pode verificar na foto", inclusive, "chegaram a pôr a hipótese de escalarem à minha varanda para entrarem em casa", relata.
Sobre o motivo para o acionamento dos bombeiros e da GNR, a lesada adianta que foi feita uma denúncia ao 112, a informar de que não era vista há vários dias. Às autoridades, Ângela Dias referiu que todos os dias tem a mesma rotina, "abro a porta do terraço e a janela". Como resultado, a senhora refere que a porta ficou impossibilitada de abrir, "se forçar posso rachar por completo e ficar partida em bocados".
Ao Algarve Primeiro, comenta que a foto da parte interior da porta foi tirada pela própria, mas a foto do lado exterior foi tirada por outra pessoa a quem pediu que a enviasse por email, dado não poder sair de casa.
Em conclusão, diz estar a tratar com a sua advogada no sentido de agir judicialmente e com uma empresa para a reparação da porta.
Foto tirada pela proprietária do apartamento:
