Com a passagem do campeonato do mundo Superbike agendada para o Autódromo Internacional do Algarve cada vez mais próxima, a equipa do Moto Clube de Loulé, diz que "foi com enorme surpresa" que recebeu a informação de que o seu piloto, Martim Jesus, não será um dos 'wild card' no pelotão das Supersport 300.
Em comunicado, o Moto Clube de Loulé lembra que Martim Jesus ficou em segundo lugar no campeonato nacional em 2023, e que o piloto e equipa assumiram para 2024 a responsabilidade de defender as suas cores e as de Portugal na ronda lusa do campeonato "por força dos critérios seguidos em anos anteriores pela Federação de Motociclismo de Portugal, pelo que seria uma oportunidade para o jovem mostrar, pela primeira vez, o seu potencial num palco de importância maior como é o Mundial Superbike".
"Sempre nos informaram que o critério de escolha dos 'wild card' aquando da prova do campeonato do mundo era a classificação no campeonato anterior. Em 2023, o Martim terminou em segundo, foi vice-campeão e por isso seria elegível para essa escolha como 'wild card' para a prova do campeonato do mundo", comenta Nelson Rosa, diretor da equipa algarvia.
"Foi com natural surpresa que verificámos que tal não aconteceu e todo o esforço que o Martim e a equipa fizeram em 2023 foi em vão no que a esta oportunidade diz respeito. Foi um 'balde de água fria' para ele e para nós como equipa pois estávamos todos bastante motivados para defender as cores de Portugal e do Algarve na prova de Portimão. Respeitamos a decisão, mas não concordamos com a mudança de critérios.", acrescenta.
A equipa de Loulé continua a sua época dividida pelos campeonatos de Portugal e Espanha, onde Martim Jesus tem sido um dos protagonistas, ocupando neste momento o terceiro posto do campeonato com o mesmo número de pontos do segundo e apenas a um ponto do primeiro após as quatro corridas já realizadas.