Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022, da Ordem dos Contabilistas Certificados, o Município de Loulé é aquele que apresentou uma maior independência financeira.
Nota da Câmara adianta que, no último ano, o peso das receitas próprias sobre as receitas totais teve um acréscimo, passando de um rácio de 85,6% para 87,7%, reforçando assim a independência financeira do Município. De referir que neste “top 5” encontram-se mais três câmaras municipais algarvias: Lagos, Albufeira e Lagoa.
O significativo aumento das receitas próprias do Município é um resultado do aumento da receita fiscal em 19,7%, devido ao crescimento muito acentuado do IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (+18,6 milhões de euros, +28,1%).
No universo das 308 autarquias portuguesas, Loulé encontra-se nos lugares cimeiros em várias áreas analisadas. Neste concelho, o IMT atingiu um valor recorde de mais de 84 milhões de euros, sendo o terceiro município a nível nacional, a seguir a Lisboa e Cascais.
Há três categorias em que Loulé se posiciona em quarto lugar: maior equilíbrio orçamental, maior resultado económico líquido com cerca de 27 milhões de euros e maiores disponibilidades reais com 75,8 milhões de euros.
Finalmente, Loulé é o sexto município português que regista a maior diferença entre o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis cobrado e o IMI a cobrar se fosse aplicada a taxa máxima de 0,45%, o que significa uma poupança por parte dos cidadãos (estima-se em 198€ a poupança por cidadão pela aplicação da taxa mínima de IMI). A autarquia recorda que ao longo dos últimos anos, tem mantido uma política fiscal nos valores mínimos legais, quer no IMI (0,30%) quer pela não aplicação da taxa variável do IRS (0%), numa política de apoio às famílias.
No mesmo anunário da Ordem dos Contabilistas, constata-se que Loulé é o município português que apresenta o maior investimento de capital por habitante entre 2014 e 2022.
