Economia

Loulé e Lagos são os concelhos do Algarve que tiveram maior aumento de preço para arrendar casa

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O Imovirtual, portal imobiliário, divulgou hoje, o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, no distrito de Faro. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de setembro, deste ano, com o período homólogo, setembro de 2022.

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, a nível nacional, verifica-se que houve um aumento na renda média de +44%, estando 512 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, que se tem verificado uma ligeira estabilização dos valores médios, no entanto, em setembro houve um ligeiro aumento (+3%) em relação a agosto, fixando-se agora em 1 677€.
 
No que ao distrito de Faro diz respeito, arrendar uma casa custa, em média 1 392 euros, um aumento de 43% face a setembro de 2022.
 
Loulé (+114%) foi o concelho que registou um maior aumento no preço de arrendamento das casas, comparado com setembro de 2022, onde os valores sobem de 1 102€ para 2 353€. e Lagos (+71%, de 936€ para 1 604€).
 
Castro Marim (-17%) e Portimão (-16%) são os únicos concelhos que, face a setembro do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de arrendamento, passaram de 1 562€ para 1 290€, 1 200€ para 1 009€, respetivamente.
 
Alcoutim (600€), Silves (772€), Vila Real de Santo António (923€) destacam-se como os concelhos mais baratos para arrendar casa, em setembro. Os mais caros foram Loulé (2 353€), Monchique (2 200€), Aljezur (2 065€) e Lagoa (1 643€).
 
A nível nacional, comprar uma casa custa cerca de 33 466€ a mais, do que em setembro do ano passado. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registou um valor médio de venda de 393 928€, há um aumento de +8%, com as casas a ficarem quase trinta e quatro mil euros mais caras.
 
No que ao preço médio de venda diz respeito, em relação a agosto (+1%) verifica-se uma estabilização fixando-se em 427 395€.
 
Focando no distrito de Faro, comprar uma casa custa, em média 619 966 euros, sendo este um dos distritos mais caros do país. Contudo, quando comparado com setembro de 2022, verificou-se uma subida de 9%, em linha com o crescimento nacional. 
 
O concelho que registou um maior aumento no preço médio das casas, comparado com setembro de 2022, foi Vila do Bispo (+25%), onde os valores sobem de 670 268€ para 840 246€. Seguindo-se Portimão (+23%, 370 855€ para 457 917€.), Alcoutim (+20%, de 157 996€ para 189 369€) e Lagoa (+14%, de 578 908€ para 657 579€).
 
Monchique (-32%, de 546 490€ para 369 674€,), Vila Real de Santo António (-12%, de 502 489€ para 440 719€), Lagos (-4%, de 795 256€ para 765 266€), Silves (-4%, de 464 028€ para 446 793€), Aljezur (-3%, de 605 339€ para 585 168€) e Castro Marim (-3%, de 498 752€ para 482 450€) são os únicos concelhos que, face a setembro do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda.
 
Alcoutim (189 369€), Monchique (369 674€), Vila Real de Santo António (440 719€) e Olhão (441 673€) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa, em setembro. Os mais caros foram Loulé (942 438€), Vila do Bispo (840 246€), Lagos (765 266€), Albufeira(685 047€) e Lagoa (657 579€).