O Município de Loulé prepara a fase de maior risco de incêndio rural no concelho, tendo reunido a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios em 10 de abril, para apresentar e aprovar o plano operacional municipal para 2024, e tratar de questões relevantes para os meses que se avizinham.
O autarca Vítor Aleixo presidiu à reunião, que contou com representantes de diversas entidades, entre as quais o Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros Municipais, GNR, Instituto da Conservação, Natureza e Florestas, juntas de freguesia, Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal – AMAL, Rede Elétrica Nacional, associações e clubes de caça, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Segundo define o Município em comunicado, o plano operacional municipal de Loulé, "regula a articulação entre entidades municipais e distritais, definindo a estratégia de prevenção e combate dos incêndios florestais".
Desenvolver um sistema de deteção e vigilância articulado e eficaz, mobilizar rapidamente os meios de combate, extinguir os incêndios na sua fase inicial, e, evitar o risco para a população, seus bens e atividades constituem os principais objetivos deste documento estratégico.
Para além da aprovação do plano, durante a reunião da comissão estiveram também presentes representantes da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), que apresentaram o Programa Regional de Ação (PRA) do Algarve, documento que se encontra em consulta pública até ao dia 7 de maio.
No período estival que se aproxima, o Município realça que pretende continuar com algumas das ações "que têm sido determinantes para a prevenção e mitigação dos incêndios no território", dando como exemplos a parceria com o Regimento de Infantaria Nº 1 do Exército Português para vigilância ou as equipas da GNR a cavalo, em veículo 4x4 ou de mota que patrulham toda a área florestal.