Os vencedores dos prémios de museus europeus do ano foram anunciados este sábado, numa cerimónia em Barcelona, Espanha, que marcou o final de quatro dias de reunião do Fórum Europeu dos Museus.
Os dois principais galardões são o prémio de Museu Europeu do Ano e o Prémio Museu do Conselho da Europa, que são atribuídos desde 1977.
O Prémio Museu do Conselho da Europa 2023 foi atribuído ao Arbejdermuseet, o Museu dos Trabalhadores, em Copenhaga.
O L'ETNO, Museu Valenciano de Etnologia, em Valência, Espanha, venceu o prémio de Museu Europeu do Ano 2023, cuja lista de 33 nomeados incluía dois museus portugueses, a Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e o Museu de Lagos — Dr. José Formosinho.
Além dos galardões principais, foram também atribuídos os prémios Museu Portimão de Acolhimento, Inclusão e Pertença, ao Chillida Leku, no País Basco, Espanha, Museu Meyvaert de Sustentabilidade Ambiental, ao Museu Suíço da Agricultura, em Burgrain, Silletto de Participação e Empenhamento Comunitário, ao sítio arqueológico Otar Lordkipanidze, em Vani, Geórgia, e Kenneth Hudson, ao 'local de memória' 23,5 Hrant Dink, em Istambul, Turquia, este último criado pelo fundador dos prémios, para distinguir a coragem institucional e a integridade profissional.
Foram ainda atribuídas seis menções especiais, a museus no Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Áustria, Geórgia e Suíça.
Em 2013, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha conquistou o prémio Kenneth Hudson, enquanto o Museu de Leiria venceu o prémio Silletto em 2017.
Nunca um museu português venceu a categoria principal, mas o prémio Conselho da Europa já foi atribuído a espaços nacionais por duas ocasiões: o Museu da Água, em Lisboa, em 1990, e o Museu de Portimão, em 2010.
Vários museus nacionais receberam menções especiais ao longo das décadas.
Algarve Primeiro/Lusa