Ambiente

Lagoa foi o segundo Município do Algarve que mais água poupou, entre janeiro e agosto

Foto - CM Lagoa
Foto - CM Lagoa  
O Município de Lagoa foi o segundo município do Algarve que mais água poupou, de janeiro a agosto de 2024, face ao consumo médio, do período homólogo, dos anos de 2022 e 2023 e o segundo município que mais medidas de contingência implementou para atingir as metas exigidas pela Resolução do Conselho de Ministros nº 80/2024.

Em nota divulgada, o Município de Lagoa lembra que no dia 20 de setembro, na reunião da Subcomissão Regional da Zona Sul da Comissão de Gestão de Albufeiras, realizada em Faro na CCDR Algarve com a presença da ministra do Ambiente, Graça Carvalho, foi analisada a evolução da seca e as disponibilidades hídricas da região, bem como os resultados das medidas impostas pela Resolução do Conselho de Ministros nº 80/2024 para os setores urbano, agrícola e turístico, tendo o Município de Lagoa se destacado pelos resultados obtidos na poupança de água e pela taxa de implementação de medidas para a redução no consumo da mesma.
 
No relatório da AdA – Águas do Algarve sobre o fornecimento de água às entidades gestoras em "baixa" foi possível verificar que o Município de Lagoa reduziu o consumo de água em 15,86%, de janeiro a agosto de 2024, e atingiu uma taxa de 66% em medidas implementadas para a redução do consumo de água em que os resultados obtidos pela mesma autarquia, estão acima da percentagem de poupança exigida pela Resolução do Conselho de Ministros nº 80/2024 e acima da média obtida pela região.
 
O município destaca que, entre janeiro e agosto, os consumos no setor urbano diminuíram 9,6%, ligeiramente abaixo da meta de 10% estabelecida, mas na agricultura atingiram os 35% quando a meta era de 13% e, no turismo, que tinha também uma meta de 13%, os aldeamentos e empreendimentos que aderiram ao selo "Save Water" pouparam 14% e o golfe poupou 22%.
 
Sobre as desigualdades verificadas entre os municípios, a ministra reconheceu que "uns pouparam bastante e outros não pouparam" e, por isso, o governo decidiu manter todas as restrições estabelecidas em maio até final do ano, remetendo para a fase de apresentação do relatório final, no fim do ano, a decisão de vir a atuar junto dos municípios ou outros setores que não cumpram e de ajustar as medidas em função dos gastos e da disponibilidade de água.
 
A Câmara Municipal de Lagoa agradece à população por ter contribuído para os resultados obtidos, congratulando-se com a eficácia das medidas implementadas para redução dos consumos, ao mesmo tempo que regista estarem em curso, no concelho, "avultados investimentos em medidas estruturantes que vão tornar mais eficiente a gestão dos recursos hídricos e energéticos, sobretudo ao nível da renovação da rede de abastecimento e da instalação de equipamentos para controlo da pressão e das perdas de água", conclui.