A exposição estará patente até 1 de março, com entrada livre. Esta iniciativa conta com a parceria da GNRation (Braga), no âmbito da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.
Segundo nota do LAC, a obra propõe uma reflexão sobre o espaço ficcional e narrativo através da construção de realidades particulares. "Partindo de relatos de infância de gerações mais antigas, Sally explora o processo da memória e da recordação para criar três crónicas visuais inspiradas em acontecimentos da década de 1950 numa ilha do Atlântico. A instalação estabelece um diálogo entre passado e presente, promovendo uma experiência sensorial e contemplativa onde a memória, o humor e a ironia se cruzam numa poética da rememoração", regista a nota.
Sally Santiago, artista brasileira residente em Portugal, tem vindo a desenvolver um trabalho que interroga a relação entre corpo e espaço por meio de vídeo, instalação e fotografia. Doutoranda em Belas-Artes na Universidade do Porto, tem participado em diversas exposições coletivas e festivais internacionais de vídeo experimental, recebendo distinções pelo seu percurso. "Crónicas visuais de onde não estive" insere-se na sua pesquisa contínua sobre a perceção sensível e a materialização da memória no tempo presente.