Os participantes do programa “Jovens pelo Ambiente” têm distribuído gratuitamente pelas zonas piloto do concelho de Castro Marim, baldes para a colocação de biorresíduos, cuja recolha irá começar no início do mês de setembro.
Porta a porta, os “Jovens pelo Ambiente” têm entregado baldes castanhos de sete litros à população, sem qualquer custo associado, que deverão ser utilizados para a colocação de biorresíduos, a fim de serem depositados nos contentores apropriados.
Os “Jovens pelo Ambiente” ofereceram mais de 300 baldes na vila de Castro Marim, urbanização Quinta do Sobral, Corvinhos, urbanização Quinta da Cerca e na urbanização Casas da Alcaria, que são as zonas piloto desta primeira fase do projeto e que acolheram os contentores de proximidade de 240 litros, explica nota do Município.
Simultaneamente, estes jovens iniciaram uma campanha de sensibilização com o objetivo de esclarecer a população sobre o tipo de resíduos que não se podem colocar nos contentores, «como beatas, cinzas, excrementos de animais, restos de medicamentos, caricas, rolhas, lâmpadas, vidros, loiças partidas, resíduos líquidos, embalagens, recipientes, plástico, metal, papéis impressos, papel de alumínio, têxteis e fraldas, através da distribuição de mais de mil folhetos informativos», reforça a autarquia.
Os biorresíduos são produzidos nas cozinhas, como cascas de fruta, legumes, carne, peixe e outros restos de comida, pelo que devem ser depositados preferencialmente diretamente num balde, sem saco. No entanto, a autarquia adianta que «é mais vantajoso, poder utilizar sacos biodegradáveis (tendo na fase inicial de adesão e arranque, fornecido também alguns destes sacos)».
A iniciativa irá evoluir gradualmente, com a perspetiva de se estender a mais zonas do concelho, envolvendo restaurantes, cantinas, refeitórios escolares e instituições particulares de solidariedade social.
Atualmente, cerca de 40% dos resíduos que são despejados nos contentores de lixo indiferenciado são resíduos orgânicos como restos de alimentos sólidos que sobram das refeições.
A recolha vai iniciar-se a 2 de setembro «para não causar impacto na época balnear, uma altura em que a produção de resíduos quintuplica e é mais difícil a gestão desta área», lê-se no documento. Por outro lado, «os compostores domésticos continuam a ser disponibilizados e os compostores comunitários da urbanização Quinta da Cerca já podem iniciar a sua utilização», conclui.