O treinador do Farense admitiu que faltou agressividade aos seus jogadores para chegarem à finalização, no balanço da derrota com o Arouca, no S. Luís. «Temos que trabalhar cada vez mais e obrigar que os nossos avançados tenham esse cheiro pelo golo».
Questionado sobre se tem condições para continuar à frente da equipa técnica do clube, José Mota respondeu que «se não sentisse, a primeira pessoa com quem tinha falado era com o presidente, e se eu não tivesse um jogo em que os meus jogadores fizeram tudo para que as coisas fossem diferentes, e se visse que a equipa não tinha alma, eu perceberia qual era o momento», justificou.
O técnico admitiu que são 6 derrotas, e que a equipa está a passar por «um momento extremamente difícil». Realçou a atitude da massa associativa: «Há uma coisa que o Farense tem e eu tenho que realçar, sabermos que apesar da equipa não estar a atravessar um bom momento, tivemos aqui 5.500 adeptos. Eu tenho um orgulho muito grande em perceber que tenho de fazer tudo o que está ao meu alcance e vamos conseguir mudar isto, porque somos homens de fibra», afirmou.
Na conferência de imprensa lembrou que foram contratados 18 novos jogadores «de todos os cantos do mundo e temos de perceber que é com estes que temos de ir para a luta».
Sobre o jogo com o Arouca, o técnico explicou que era importante para ambas as equipas, admitindo que o adversário entrou menos ansioso, «após o golo tivemos uma excelente reação a todos os níveis, conseguimos dominar o jogo até ao final da primeira parte com muitos cantos e a tentar chegar perto da baliza, mas sem finalizarmos. Na segunda parte, penso que estivemos melhor em todos os aspetos, obrigámos o adversário a ser uma equipa bem mais recuada, as alterações introduzidas também deram-nos um pouco mais de agressividade em termos ofensivos, tivemos 3 ou 4 chances de golo muito boas, e nesse aspeto, os jogadores tiveram muito bem e trabalharam muito para que o resultado fosse diferente e acho que merecíamos um resultado diferente», comentou.
O Farense continua sem pontuar, no 18.º e último lugar.