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IP garante ter em curso procedimentos necessários para repor tráfego na EN120 em Aljezur

CM Aljezur
CM Aljezur  
A Infraestruturas de Portugal (IP) garantiu hoje que estão em curso os procedimentos necessários para repor a circulação na Estrada Nacional (EN) 120, em Aljezur, que foi cortada ao trânsito rodoviário em março por razões de segurança.

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Em comunicado, a IP estimou o mês de junho como prazo para a conclusão dos procedimentos e remeteu para essa altura “uma visão completa da solução a implementar em fase de obra” para repor a circulação “com as condições necessárias de segurança”.

“Após a conclusão do projeto de execução que definirá a solução técnica adequada, a IP lançará de imediato a empreitada que tem em vista ao restabelecimento das condições de circulação em segurança da EN120, em Odeceixe”, projetou.

A posição da IP surge depois de a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) ter pedido uma solução “imediata e definitiva” para restabelecer o trânsito na EN120, na zona de Odeceixe, concelho de Aljezur, cortada na sequência de fortes chuvadas.

A associação que reúne os 16 municípios algarvios solidarizou-se, num comunicado, “com as preocupações e reivindicações manifestadas pela Câmara de Aljezur” e defendeu a necessidade de adotar “uma solução inadiável para o problema do corte da EN120”.

Segundo a associação, a situação está a afetar “fortemente” o dia-a-dia e a economia do concelho de Aljezur, distrito de Faro.

“Dado o impacto seriamente negativo que este caso está a provocar na região, e que se arrasta desde março, a Comunidade Intermunicipal do Algarve entende que não se pode adiar mais a resolução do problema e associa-se às exigências do município”, acrescentou.

A IP explicou no comunicado que o corte de tráfego “foi implementado como uma medida preventiva de segurança após ter sido identificado o risco de deslizamento da plataforma rodoviária ao quilómetro 128,600” da EN120, provocado pelo mau tempo que afetara o Algarve.

“Esta medida preventiva teve como objetivo garantir a segurança dos utilizadores da via e foi realizada numa articulação entre diversas entidades, desde a IP [Infraestruturas de Portugal] à autarquia, passando pelas forças de segurança”, justificou.

A empresa salientou que, desde o corte do tráfego, tem estado em contacto com autarquias e foram definidos “conjuntamente” percursos alternativos, que estão “devidamente sinalizados”.

O tráfego pesado apenas pode utilizar “outras vias nacionais adequadas e capacitadas para a circulação deste tipo de viaturas, como a ER266 e IC1”, observou.

Lusa