Conforme revela a Ualg numa publicação, a investigação liderada por José Bragança centra-se na compreensão das falhas genéticas e moleculares que ocorrem durante o desenvolvimento do coração no embrião, ou seja, as principais causas das doenças cardíacas congénitas, que afetam cerca de 1 em cada 100 recém-nascidos.
“Este prémio representa o reconhecimento de anos de dedicação e uma confirmação de que a nossa investigação tem relevância real para a saúde pública”, afirma José Bragança, que sublinha ainda que “a investigação translacional tem um poder transformador real, aproximando-nos de soluções capazes de prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida das pessoas”.
Desta forma, conclui, “o Prémio Nunes Correa Verdades de Faria permitirá expandir estas descobertas para aplicações clínicas, melhorando a qualidade de vida de recém-nascidos afetados por doenças congénitas cardíacas e, a longo prazo, contribuir para uma vida mais saudável e ativa”.
Instituído pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em cumprimento da vontade testamentária de Enrique Mantero Belard, o Prémio Nunes Correa Verdades de Faria distingue anualmente personalidades ou instituições que se destacam em três áreas fundamentais: o cuidado aos idosos desprotegidos, o progresso da medicina aplicada ao envelhecimento e o tratamento das doenças do coração.
O prémio tem um valor monetário de 12.500 euros.